Prezado Leitor,
Uma questão frequente que surge quando discute-se qualquer tipo de transição é a situação financeira que daria suporte para o movimento, seja ele parar de trabalhar, fazer uma troca de carreira ou se dedicar a um projeto diferente da sua atividade atual.
Esta pergunta assola muitos de vocês e um monte de hipóteses surgem impactando diretamente o ânimo de quem tenta dar o primeiro passo para a transição. Perguntas surgem aos montes, tais como:
- Será que meu capital será suficiente?
- Será que estou preparado?
- Quais custos adicionais posso vir a ter?
- Se eu tiver um problema de saúde, como ficam minhas reservas?
- Se minha família tiver uma emergência, como amparo eles?
- Se quiser viajar terei recursos?
- Posso trocar de carro neste período?
- Conseguirei me remunerar de outras formas?
- etc….
São muitos os “Ses” que vem a mente quando queremos dar um guinada em nossa trajetória, os “fantasmas da mudança” assustam de verdade.
A mudança pode ocorrer a favor ou contra a sua vontade. Quando ela ocorre pela sua vontade não existe o efeito surpresa, porém isso não significa que será simples ou fácil.
Alheio a sua vontade, geralmente são processos traumáticos que pegam as pessoas de surpresa e elas tem que digerir não somente o baque da notícia, quanto a situação inesperada em si. Neste cenário, tudo é mais difícil.
Partindo do ponto de que seremos os gestores de nossas vidas e que enfrentaremos os “fantasmas” em prol de uma boa mudança, quais seriam os pontos a atacar para que se tenha uma maior segurança.
O ponto que mais coloca medo é o financeiro, todos temos inseguranças em relação à este tema, ninguém quer ficar sem dinheiro no curto, médio e/ou longo prazo.
Sendo assim, a grande regra usada para que seus investimentos consiga suprir suas necessidades independente do tempo, é a denominada “regra da metade” ou “regra de ouro”.
A regra basicamente consiste em que você consiga suprir suas necessidades básicas ou idealizadas com a metade do rendimento dos seus investimentos. Traduzindo isto em números significa dizer que se seus investimentos rendem 8% ao ano, você deveria estabelecer um padrão de despesas que custasse em torno de 4% ao ano. Esta regra em se tratando de dia-a-dia deverá ser traduzida para sua rotina e divida pelos seus custos mensais ou semanais dependendo de como administra seu cotidiano.
O conceito da metade visa em grande parte preserva seu patrimônio da corrosão da inflação e na manutenção do seu poder de compra ao longo do tempo.
Não vou entrar no mérito da facilidade ou dificuldade de conseguir com esta regra estabelecer renda para o seu padrão, afinal cada individuo tem um estilo de vida definido, ou fará uma adaptação de estilo em prol de uma aceleração de processo de transição.
Fato é que se você colocar esforços para conseguir chegar lá, todos os “fantasmas da mudança” não causarão nenhum medo e sua trajetória seguirá tranquila para seu novo porto seguro.
As escolhas a serem feitos para chegar a uma renda para o seu padrão serão essências e em alguns momentos até te levar a algum grau de privação, porém o privilégio de poder desfrutar de uma vida sem se assombrar com questões financeiras são imensuráveis.
Ninguém chega ao topo sem ter subido as escadas da disciplina e perseverança, não existem elevadores que te levarão lá, serão suas pernas que farão isso e elas se traduzirão no seu empenho. O que tenho que perguntar agora é o quão forte suas pernas são?
Conscientize-se da jornada e desfrute do caminho ! Grande parte do nosso sofrimento ou alegria está na expectativa que colocamos, não gere expectativas só vá lá e faça !!!
0 comentário em “A regra da metade !”